Na última quarta-feira (29), a Câmara de Vereadores de Ilhéus aprovou o Projeto de Lei número 0095/2023, estabelecendo o reajuste dos subsídios (salários) do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores para o ano de 2025. Vale ressaltar que esse aumento só entrará em vigor na próxima legislatura, a partir do ano de 2025, beneficiando os eleitos em 2024.
O Projeto de Lei impacta diretamente nos vencimentos dos principais cargos municipais. O salário do Prefeito, por exemplo, teve um reajuste significativo, passando de R$ 23.734,77 para R$ 30.000,00, representando um aumento de 26%. Já o Vice-Prefeito, cujo salário atual é de R$ 17.725,05, terá um aumento de 12%, chegando a R$ 20.000,00. No caso dos vereadores, que recebem atualmente R$ 13.394,07, o reajuste os levará a ganhar R$ 18.000,00, um aumento de 34%.
A favor do projeto votaram os vereadores Eder Júnior, Fabrício Nascimento, Baiano do Amendoim, Enilda Mendonça, Jerbson Morais, Ivo Evangelista, Ivete Maria, Gurita, Cláudio Magalhães, Jonilson Souza, Tandick Resende, Edvaldo Gomes e Sérgio do Amparo. Os vereadores Vinicius Alcantara e Augustão posicionaram-se contra a proposta.
É interessante notar que, como comparação, o salário mínimo do trabalhador brasileiro teve um ajuste de cerca de 8% em relação ao ano anterior, destacando a disparidade entre os reajustes salariais aprovados para as autoridades municipais e o aumento mínimo estabelecido para a população em geral.
Ainda que seja legal, de acordo com o que a Constituição do Estado da Bahia permite, aqui cabe o questionamento quanto à moralidade do ato. Visto que a cidade passa por dificuldades financeiras tantas, ao ponto de cogitar encerrar o ano letivo da educação municipal em novembro, como pode haver um aumento salarial tão grande assim? Será mesmo que os vereadores pensam na população como tanto expressam em seus discursos aflorados no plenário da câmara? Será mesmo que há uma mínima ideia do que o povo precisa? Parece que não! Na verdade, o que parece é que os vereadores pensaram apenas no seu próprio umbigo, e ainda se acham no direito de afrontar quem os questiona, afirmando que não agiram contra a lei. Mas será que teriam coragem de falar que agiram de acordo com a moralidade?
Uma resposta
Essa canalhice e velha.o eleitor cretino recebe uma lata de Skol meia cesta básica um tapinha na costa.e pronto.