É notório o malabarismo que estão fazendo para tornar Bolsonaro inegável, uma ação impensada de um presidente de partido que sempre questionou as unas e nunca foi punido, mas Bolsonaro pode ficar inelegível por que questionou ?
Desde quando um presidente da República não pode conversar ou se reunir com embaixadores ? desde quando um presidente da República não fala mais em nome do seu país ? É assustador a anomalia jurídica criada para de abrir espaço para precedentes que atendam um lado político.
Nem mesmo Dilma que foi impeachmada ficou inelegível, nem mesmo os inúmeros casos de deputados e senadores denunciados por compra de votos ou corrupção ficaram inelegíveis, o que se salta aos olhos é que estão julgando e condenando conforme própria vontade e entendimento, não existe mais parâmetro, e se não houver precedente eles criam…
Porém, parece que algo está se arrastando, já é a segunda audiência que termina inconclusa, foi jogado para próxima quinta-feira uma nova etapa sobre o caso de Bolsonaro, e muitas vertentes de análises começam a ser feitas.
A primeira é a imparcialidade do relator, o ministro Benedito gonçalves, desde quando começou a protagonizar no cenário atual deixou bem claro que afeição tem por Lula e que está pronto a cumprir “missões”
Uma cena emblemática e que até hoje não foi questionado foi a do “Missão dada é missão cumprida” no dia da diplomação de Lula” se o atual presidente foi solto por que Sérgio Moro foi julgada imparcial por muito menos, por que Bolsonaro não seria ?
E para ilustrar essa imparcialidade não faltam imagens que ilustrem a história, em certo evento neste ano, ao se encontrar com Lula e Dilma o ministro recebeu uns tapinhas na cara, dados por Lula, sem constrangimento algum, como isso lhe soa ? Enfim, se isso tudo já não fosse o suficiente, existe um burburinho de que esse ministro seria indicado ao STF, se isso acontecer, de fato, a imparcialidade pode estar na mesa pronta para ser questionada.
E por fim, mas não menos importante;