Por Thiago Martins (@thiagomartinsbahia)

Nesta sexta-feira (13 de junho de 2025), a Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Gilson Machado Neto, ex‑ministro do Turismo do governo Bolsonaro. A ação foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da Procuradoria‑Geral da República (PGR) .
Segundo as investigações da PF e da PGR, Machado teria atuado em maio de 2025 junto ao Consulado de Portugal em Recife para obter um passaporte português em nome do tenente‑coronel Mauro Cid, ex‑ajudante‑de‑ordens de Bolsonaro, réu na ação penal 2.688/DF sobre tentativa de golpe de Estado . A suspeita é que isso visava facilitar a saída de Cid do país, configurando possível obstrução de Justiça e favorecimento pessoal.

Embora o pedido de nacionalidade portuguesa tenha sido frustrado, a investigação considerou que Machado poderia recorrer a outros consulados . A PGR afirmou que havia “elementos sugestivos” de que ele buscava exatamente dificultar o andamento do processo .
Além disso, apura-se uma suspeita separada: campanha de arrecadação por Pix, realizada por Machado nas redes sociais, com objetivo de levantar fundos para a reeleição de Jair Bolsonaro
