
Salvador — O cenário político da Bahia pode estar prestes a passar por uma transformação histórica. João Roma, presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania do governo Jair Bolsonaro, desponta como forte pré-candidato ao Senado Federal nas eleições de 2026. Com um currículo técnico, político e ético que o diferencia da velha política baiana, Roma representa uma possível ruptura com o ciclo de poder que há décadas domina o Senado no estado — protagonizado por figuras como Jacques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

Por mais de 20 anos, Wagner e Otto vêm se revezando entre mandatos e cargos públicos, exercendo influência direta sobre decisões estratégicas para o estado. Para analistas políticos, esse domínio configura um modelo de “coronelismo moderno”, onde as decisões se concentram em grupos tradicionais, pouco abertos à renovação política.
João Roma: um novo nome com ficha limpa e resultados comprovados

João Roma, ao contrário, surge como um nome de crescimento constante no cenário baiano. Conhecido por seu perfil técnico e por sua atuação firme como ministro da Cidadania, Roma foi responsável por importantes programas sociais durante a pandemia, com destaque para a ampliação do Auxílio Brasil e outras políticas públicas voltadas à população mais vulnerável.
Com formação sólida, experiência legislativa e executiva, Roma é reconhecido tanto por sua capacidade de articulação política quanto por sua eficiência administrativa. Além disso, carrega uma marca rara na política brasileira: é ficha limpa, não responde a processos e mantém uma vida pública transparente e íntegra.

Na chapa de ACM Neto
Nos bastidores da política baiana, ganha força a possibilidade de João Roma integrar a chapa majoritária encabeçada por ACM Neto (União Brasil), em uma composição que tende a unificar forças da direita e centro-direita no estado. Essa aliança poderia representar um divisor de águas na disputa de 2026, consolidando um projeto de oposição firme ao grupo que hoje comanda o governo estadual e ocupou o Senado por décadas. Roma, com sua experiência e perfil técnico, seria um nome estratégico para fortalecer a candidatura de ACM Neto e impulsionar uma agenda de mudança real na Bahia.

Um projeto político de renovação
Liderando o Partido Liberal no estado, João Roma se consolidou como um dos principais nomes da direita baiana, dialogando com prefeitos, lideranças locais e a população em todas as regiões. Seu nome vem ganhando força nas ruas e nas redes, especialmente entre os eleitores que desejam uma alternativa ao grupo que há décadas comanda a política baiana.
A possível candidatura de Roma ao Senado Federal representa mais do que uma disputa eleitoral. É vista por muitos como um marco de renovação e independência política no estado, quebrando um ciclo de domínio prolongado por dois caciques políticos que, para muitos, já não representam os anseios de uma Bahia mais moderna, plural e conectada às demandas reais da população.
Se confirmar sua candidatura, João Roma entrará na disputa como o nome que pode finalmente virar a chave da política baiana no Senado — com uma nova postura, novas ideias e um compromisso firme com a mudança.