Não é sensacionalismo, assista o video abaixo do Governador Ronaldo caiado explicando as consequências da reforma e o que ela impactará, acumulo de capital, centralização de poder e no fim da democracia como a vemos hoje, pois segundo o próprio Presidente Lula que se declarou comunista na abertura do foro de São Paulo a democracia é relativa.
“O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tentou persuadir deputados federais a votarem contra a proposta de reforma tributária em uma reunião na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (4/7). A reunião foi com o bloco dos partidos formados pelo PSD, MDB, PSD, Republicanos e Podemos. “Daqui a três anos eu não serei mais governador de Goiás, essa matéria só será concluída em 2033. Se já há um problema hoje com a legislação atual, imagine com mais uma”, disse ele, referindo-se ao período de transição da reforma, que será de oito anos, de 2026 a 2033.”
Quais são os pontos negativos da reforma tributária?
Entre os principais impactos negativos sinalizados no mercado estão: aumentos da desigualdade regional, por conta da extinção dos incentivos e benefícios fiscais, aliada à perda de autonomia tributária dos Estados e Municípios, poderá prejudicar os desenvolvimentos regionais.
O sistema Tributário brasileiro é bastante criticado pelo povo, que arca com a pesada carga de impostos e enfrenta o aumento das desigualdades. Além disso, ele também prejudica o setor empresarial, que recebe pouco incentivo e vê seu crescimento impedido pelas altas taxas.
Reforma tributária apoiada pelo governo pode gerar desemprego, diz ex-presidente do Ipea
“O plano de juntar PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS em um só Imposto de Valor Agregado (IVA) dual, que foi mostrado pelo Grupo de Trabalho (GT) da reforma tributária na Câmara dos Deputados na terça-feira (6), pode levar a um crescimento do desemprego e, dessa forma, prejudicar a atividade econômica do país.
Quem afirma isso é o economista Erik Figueiredo, que foi presidente do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea) em 2022 e hoje é diretor-executivo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), vinculado ao governo de Goiás. Uma das reclamações do economista sobre o relatório do GT da Câmara é que a proposta interfere no atual modelo de cobrança de impostos de entes subnacionais.
Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, a carga tributária do país em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 32,51% em 2020. Naquele ano, a União ficou com 67% dos impostos. A reforma sugerida no GT e apoiada pelo governo federal, por sua vez, deve afetar principalmente os tributos cobrados por estados e municípios.
De acordo com estimativas de Figueiredo, para cada R$ 1 de imposto que pode ser mudado pela reforma sugerida, R$ 0,65 são da arrecadação estadual e municipal. “Claramente o governo federal propõe um sacrifício de todos os entes, sem fazer o próprio dever de casa. O governo federal não reduz os próprios gastos”, diz.
“Quando avaliamos a reforma sob a ótica da importância do imposto alterado para a arrecadação de cada ente envolvido, notamos que a proposta pretende modificar 82,3% da arrecadação dos estados, 42,5% da arrecadação dos municípios, e somente 20,6% da arrecadação federal”, explica.
O economista não concorda com a proposta de se acabar com a maioria dos incentivos e renúncias fiscais, concedidos principalmente por estados.”