No próximo domingo, dia 26, um grupo de brasileiros alinhados à direita política se reunirá em frente ao centro de convenções da cidade de Ilhéus. A motivação para tal encontro é um tema de grande relevância: a recente morte de Clériston, um patriota que alegadamente foi detido de maneira injusta. Mesmo após o pedido de liberdade feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ele permaneceu sob custódia até o momento de seu falecimento.
Além desse caso específico, observa-se um crescente clima de instabilidade jurídica em território brasileiro, atribuído às atuações políticas do Supremo Tribunal Federal (STF). A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa limitar os poderes da corte amplificou a percepção de interferência dos ministros no âmbito do Congresso Nacional. Diariamente, os ministros protagonizam debates polêmicos nas telas de televisão, expressando opiniões políticas e entrando em confronto com o Legislativo.
Os desdobramentos jurídicos alarmam até mesmo especialistas em direito constitucional e professores de renome. Chegou-se ao ponto em que o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, detém acesso direto à Polícia Federal, conduzindo operações diretamente de seu gabinete, resultando na detenção de pessoas e na supressão de direitos fundamentais, como o direito a uma ampla defesa. Essa realidade levanta questionamentos sobre os limites e a independência dos poderes no cenário político-jurídico nacional.